Imagen de Google Jackets

Mortalidade infantil no Rio de Janeiro, Brasil : áreas de risco e trajetória dos pacientes até os serviços de saúde / Tatiana P. Campos, Marilia Sá Carvalho, Christovam C. Barcellos.

Por: Colaborador(es): Tipo de material: ArtículoArtículoIdioma: Portugués Descripción: p. 164-171Tema(s): En: Revista Panamericana de Salud Pública = Pan American Journal of Public Health v. 8, no. 3 (sep. 2000), p. 164-171Resumen: Ataxa de mortalidade infantil é considerada síntese da qualidade de vida e do nível desenvolvimiento de uma populaçào. Entretanto, essa taxa é muito sensível a açòes simples, como terapia de reidrataçào oral, vacinaçào e reversào do desmame precoce, cuja cobertura tem sido ampliada. Assim, a taxa de mortalidade infantil pode nào estar mais refletindo o modelo de desenvolvimento. Buscando um aprofundamento da discussào sobre mortalidade infantil, o presente estudo analisou os 153 bairros do município do Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Nosso objetivo foi localizar áreas de risco e grupos prioritários de intervençào que visam diminuir a mortalidade infantil no município, abordando separadamente a mortalidade neonatal e pósneonatal segundo os bairros. Além disso, foram identificados os fluxos entre o local de residência da criança e o local de óbito, relacionando-os à classificaçào de áreas com risco de mortalidade estatisticamente significativo em relaçào à media do município. Cerca de um terço das mortes foram consideradas redutíveis mediante prácticas adequadas de diagnóstico e tratamento. Somente 15% das causas de morte foram consideradas inevitáveis. OS componentes da mortalidade infantil apresentaram distribuiçào espacial dispersa, sem uma relaçào direta com o perfil socioeconômico; a mudança no perfil da mortalidade infantil e a possibilidade de intervençào parece deslocar-se cada vez mais para esfera dos serviços, especialmente os médico-assistenciais. O fuxo das crianças entre o local de residência e o local de óbito mostra o deslocamento originado nas áreas mais pobres em direçào às mais ricas, que concentram a maior parte das unidades de saúde. Essa tendência reafirma o papel fundamental do acesso à assistência médica de qualidade na determinaçào da mortalidade infantil. The infant mortality rate has been considered a summary of the quality of life and level of development of a given population. However, this indicator is very sensitive to such simple measures as oral rehydration therapy, vaccination, and continuation of breast-feeding. Given that such health activities have become more widespread, an infant mortality rate may no longer reflect a particular development model. With the aim of broadening the discussion regarding infant mortality, this study analyzed the 153 neighborhoods of the city of Rio de Janeiro, Brazil. Our objective was to identify areas with more risk, and the priority groups for interventions to decrease infant mortality. We analyzed neonatal and postneonatal mortality in each neighborhood. We also identified the children's home neighborhood and the location of their deaths and related these results to the socioeconomic classification of the corresponding neighborhoods. In relation to the average infant mortality rate for the city, we could not make statistically significant comparisons for some neighborhoods due to their small number of births. One-third of the infant deaths could have been prevented with early diagnosis and tratment. Ony 15% of the deaths were considered unavoidable. Both neonatal mortality and postneonatal mortality were geographically dispersed, with no direct association with the socioeconomic profile of the neighborhoods. An analysis of the chilfren's plase of residence and the location of their deaths showed flows of patients form poor areas to more affluent city areas with better health services. This pattern highlights the effect of access to quality medical care on infant mortality.
Etiquetas de esta biblioteca: No hay etiquetas de esta biblioteca para este título. Ingresar para agregar etiquetas.
No hay ítems correspondientes a este registro

Ataxa de mortalidade infantil é considerada síntese da qualidade de vida e do nível desenvolvimiento de uma populaçào. Entretanto, essa taxa é muito sensível a açòes simples, como terapia de reidrataçào oral, vacinaçào e reversào do desmame precoce, cuja cobertura tem sido ampliada. Assim, a taxa de mortalidade infantil pode nào estar mais refletindo o modelo de desenvolvimento. Buscando um aprofundamento da discussào sobre mortalidade infantil, o presente estudo analisou os 153 bairros do município do Rio de Janeiro (RJ), Brasil. Nosso objetivo foi localizar áreas de risco e grupos prioritários de intervençào que visam diminuir a mortalidade infantil no município, abordando separadamente a mortalidade neonatal e pósneonatal segundo os bairros. Além disso, foram identificados os fluxos entre o local de residência da criança e o local de óbito, relacionando-os à classificaçào de áreas com risco de mortalidade estatisticamente significativo em relaçào à media do município. Cerca de um terço das mortes foram consideradas redutíveis mediante prácticas adequadas de diagnóstico e tratamento. Somente 15% das causas de morte foram consideradas inevitáveis. OS componentes da mortalidade infantil apresentaram distribuiçào espacial dispersa, sem uma relaçào direta com o perfil socioeconômico; a mudança no perfil da mortalidade infantil e a possibilidade de intervençào parece deslocar-se cada vez mais para esfera dos serviços, especialmente os médico-assistenciais. O fuxo das crianças entre o local de residência e o local de óbito mostra o deslocamento originado nas áreas mais pobres em direçào às mais ricas, que concentram a maior parte das unidades de saúde. Essa tendência reafirma o papel fundamental do acesso à assistência médica de qualidade na determinaçào da mortalidade infantil. The infant mortality rate has been considered a summary of the quality of life and level of development of a given population. However, this indicator is very sensitive to such simple measures as oral rehydration therapy, vaccination, and continuation of breast-feeding. Given that such health activities have become more widespread, an infant mortality rate may no longer reflect a particular development model. With the aim of broadening the discussion regarding infant mortality, this study analyzed the 153 neighborhoods of the city of Rio de Janeiro, Brazil. Our objective was to identify areas with more risk, and the priority groups for interventions to decrease infant mortality. We analyzed neonatal and postneonatal mortality in each neighborhood. We also identified the children's home neighborhood and the location of their deaths and related these results to the socioeconomic classification of the corresponding neighborhoods. In relation to the average infant mortality rate for the city, we could not make statistically significant comparisons for some neighborhoods due to their small number of births. One-third of the infant deaths could have been prevented with early diagnosis and tratment. Ony 15% of the deaths were considered unavoidable. Both neonatal mortality and postneonatal mortality were geographically dispersed, with no direct association with the socioeconomic profile of the neighborhoods. An analysis of the chilfren's plase of residence and the location of their deaths showed flows of patients form poor areas to more affluent city areas with better health services. This pattern highlights the effect of access to quality medical care on infant mortality.

No hay comentarios en este titulo.

para colocar un comentario.